sábado, 23 de outubro de 2010

Amar. Existe palavra mais subjetiva que essa? Por quantas noites perdi o sono, chorei por sua causa de amor. Brigar, espernear, sentir a dor, tudo por causa de um sentimento tão presente e tão ausente. Horas está aqui, outras está tão longe que nada parece conseguir alcançar. Mas devo te agradecer amor, meu amor, por todas as vezes que tu me fez rir, que eu sorri por saber que tu existes dentro de mim. E não importa quanto tempo você ficar fora, dentro de mim, tem um coração que bate por ti. Bate por amar. Bate por você, amor. Concluo então que amar é a melhor coisa do mundo. Que pode te proporcionar coisas boas e ruins, só depende de como encararei. E daqui pra frente, quero ser sua amiga, amor. Quero que teu sorriso seja meu sorriso. Quero poder confiar no amor, de novo. Quero acreditar que você existe, quero te sentir. Porque a cima de tudo, e qualquer coisa, o amor conquista tudo. Amo me sentir a amada, amo amar e antes de tudo, amo você amor, meu confuso, mas doce, amor.

Ele: Posso te falar uma coisa?
Ela: Sim.
Ele: Duas palavras: Eu amo você.
Ela: Mas são três.
Ele: É porque o "eu" e o "você" são uma só.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Não existe um coração vazio. Não existe um coração sem sentimento. Só existe um coração recheado de sentimentos que você não gostaria que existissem. O meu, por exemplo, está vazio. Vazio de amor e de ódio. Vazio de confiança e insegurança. Na verdade, mesmo, ele está cheio de mim e você. Cheio do que somos e nunca mais seremos. Cheio de fantasia, de sonhos. Ele pode estar cheio de qualquer coisa. Só sei que, agora, ele está cheio de torpor. Ele dói de arrependimento. Dói de saudade, de vontade. Dói por mim e por você. Dói por nós. Talvez ele esteja orgulhoso de si. Porque ele, sozinho, superou. Superou todas as minhas noites sem sono. Chorando. As lagrimas pesadas escorrendo pelo meu rosto, tão vermelho e inchado. Superou a vontade de sumir quando você aparecia tão de repente. Superou a estúpida fantasia de que um dia ficaríamos juntos. Na minha história você era o vilão e eu a mocinha que se apaixonou pelo cara errado. Agora a história mudou. É tudo diferente. Você foi quem me fez sofrer, meu coração é o herói. E eu? Eu sou qualquer uma, em qualquer lugar, a qualquer hora, tentando superar o que meu coração não pode. O buraco que nele existe.

1 ano.

domingo, 10 de outubro de 2010

Mais uma vez. Eu estou aqui mais uma vez pra dizer que você está tomando conta da minha mente desde que eu acordei. E o mais estranho é que isso não acontece apenas quando eu acordo. Quando eu me deito, enrolada no meu cobertor, imersa em pensamentos, você já está lá, me fazendo rir e me assombrando. E eu sonho com coisas que nunca vão acontecer novamente. Sonho com o que resta da lembrança. Da nossa lembrança. Quer seja ela uma boa lembrança ou uma lembrança ruim. E eu lembro de quando nos beijamos, quando seu lábio tão frio encostou no meu, quente. Quente como o amor que nos aqueceu durante tanto tempo. E porque será que dizer adeus pode ser tão difícil? Como me despedir das pessoas é tão banal e me desapegar a você é uma luta, uma luta dentro de mim. Uma contradição de sentimentos. Hora quero, hora não quero. E você, o que quer? Porque some e aparece? Porque me quer e depois não quer mais? Porque brinca comigo? Acho que você pensa que sou uma boneca. A sua pequena boneca. E que comigo você pode fazer o que bem entender. Pois bem, essa faze já passou. E por mais que ainda exista você em mim. E por mais que meu coração se derreta ao ver você, ao longe, eu sei que ele não merece mais sofrer por você. E por isso vou dizendo adeus. Assoprando nossas primeiras velinhas. E acenando para você enquanto seu borrão some daquilo que consigo, e do que agora, mais que nunca, quero enxergar. Goodbye.


Dedicado a Gi, minha prima, minha melhor amiga. 'cause you're amazing just the way you are.